A Casa da Edrosa

A Casa da Edrosa sucede ao antigo Casal de à Portela.
Um casal, nesta região, significava uma casa agrícola com algum prestígio em propriedades e trabalhadores. A sua história vem, pelo menos, do século XVIII, com documentação escrita existente na casa desde 1830. A Casa de Família era constituída pelas cinco casas ainda hoje existentes e partilhadas pelos seis filhos, entre os quais estava (o meu avô), Augusto Cesar Martins, nascido em 1878 e falecido em 1966.
À parte que lhe coube em herança, casa habitada pela família, acrescentou, por compra a dois dos seus irmãos, o imóvel onde agora se instala o projeto turístico “Casa da Edrosa, Livros e Tradições”.
Este imóvel integrava:
A casa dos caseiros (habitação 4), o quarto do Carlinhos (habitação 3), o palheiro das batatas (habitação 2) e a loja da égua (habitação 1).
O pátio coberto, para onde confluem as 4 habitações, acomodava o feno recolhido no verão para mantimento dos animais durante o inverno, daí a designação de “palheiro do feno”. A adega, onde, além do lagar para pisa e fermentação do vinho, havia a despensa para se guardarem os presuntos curados e outros víveres necessitados de escuro e frescura. A loja, ao lado da adega, foi albergue de vários animais (galinhas, vitelos).

A Casa Da Edrosa, Livros e Tradições é uma casa de família, de raízes seculares, reabilitada da sua anterior origem como casal agrícola, para um espaço de turismo rural, aproveitando toda a sua configuração logística, transformando-a em quatro habitações autónomas com espaços de lazer e recreativos.
Para além de poderem usufruir de um espaço com áreas de lazer comuns, de um bar/ mercearia com venda de produtos caseiros e regionais, os nossos hóspedes têm ao seu dispor uma biblioteca constituída por cerca de 5000 volumes que vão desde romances da literatura portuguesa, brasileira e francesa , obras de teoria literária e de linguística, jornais e revistas do séc.XX e XXI;
Poderão, sempre que houver serões e tertúlias, ouvir as contas de antanho, assistir a momentos culturais singulares.
Nesta casa, cuja entrada faz lembrar um abraço alargado, vamos receber com toda a alegria e afeto, tal como víamos fazer aos nossos avós e pais, sempre que recebiam uma visita.